domingo, junho 28, 2009

Loucura Bipolar...


Há uma corda e um nó. Cada lado em sua defesa aperta o nó. O nó não tem força para deixar de o ser. O nó está feito e nunca será outra coisa.
A corda metade de seda, metade sisal. Metade qualidade, metade força.
Parte ao meio. O nó (foi) e agora não é (nada).
Nada é zero.
Reset…Play…stop…Play…stop…Play…stop…stop…stop. Turn off.

Abstracção do que sou!

terça-feira, junho 09, 2009


Nunca me abandonaram, porque não acreditava que o fizessem. Por isso nunca senti na pele. E agora no final talvez me queiram desprender das recordações que me preenchiam e exacerbavam as emoções.

Não. Não soube dizer que não. Nem sei se algum dia o vou conseguir fazer. Porque há laços que me prendem enraizados em outros momentos - aqueles que apelam ao cronograma. E depois sinto o controlo que me guia e não me deixa decidir - Seguir o Norte ou o Sul?
O Sul por seu lado era mais quente, mas com o Norte seguia em frente.

E ela desprendida de tudo e feliz com o seu estatuto ensinou-me a voar com as palas nos olhos. Não virar no cruzamento, Não voltar para trás.

Acelerar o passo, sair daqui, avançar!

sexta-feira, junho 05, 2009



Enterrou os pés na areia quente. Quis sentir as raízes do Real que a fez perder o chão quando entrou pela porta dos fundos – Quando deixou de ter o protagonismo da Emoção. Deitou-se a favor da brisa morna, aquela que lhe secou as lágrimas salgadas.
Apenas viu a continuidade azul, mas sabia que era uma questão ilusória. Tantas cores numa paleta espectral porque não escolher um tom e pincelar uma melodia?
Era assim a sua verdadeira razão de ser. Não tinha nascido para Existir. Existia para Renascer e ver o mar com outros olhos. De forma adaptável (a si)!
Em pequenos actos passou os dias. Completou a história e morreu Feliz.