Naquele dia a Luz de uma nobre gargalhada deu um sentido novo à vida e à correria dos dias passados. Quem nem lição aprendida, batemos palmas ansiando por mais um segundo daquela inigualável fantasia. Os rostos iluminados que antes arrastavam a vontade imposta, levaram para casa, naqueles minutos, a leveza que a simplicidade das acções e alegria de “Bem-estar” lhes proporcionou. Sem regras, nem limites, senti-me livre de voltar a acreditar em magia e em sonhos adormecidos na infância. Podia agora fazer a careta mais ridícula e ainda assim sentir-me a pessoa mais especial só por esse gesto. Para quê esconder desejos? Se a pessoa mais parva é aquela que vês ao Espelho? Se podes errar erra. O erro é professor da verdade. Só que a verdade não existe, eu pelo menos acredito que a vida não passa de um Teatro de faz-de-conta. Posso, por isso, vestir hoje um sorriso, amanhã uma lágrima. Não sou constante, mas ninguém me leva a mal.
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