domingo, novembro 23, 2008


I
Há o caos apoteótico
E o frenesim da cidade
Veículos que corrompem o ar
O medo que me sustêm a respiração.

As folhas esvoaçam abundantes
E fazem promessas de dor
Caiem num ritmo fatídico
E advinham o Fim.

Está escuro o temporal.
E desfoca-me a vista plena

Mas vejo pessoas internas
Com os seus contornos irregulares
Que trazem consigo o movimento
Aquele que me abala o mundo.

Estou só.
Uma vez mais e para sempre.
Na reflexão matinal
Onde corro contra o tempo.
Temendo o apogeu e o final.

II
Hoje acordei, espreitei da janela.
Dia triste.Nunca gostei do Outono

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