domingo, setembro 14, 2008


I
Que caminho me percorre em Norte diagonal?
Que trilho se agiganta por meu corpo?
No fluído da saudade, quem me toma afinal?


II
Sigo a estrada que me perde
Na loucura horizontal
Pois há Sul intermitente.
Sonho de ser não-real.

Em fraqueza adormeço
No leito da minha voz me esqueço
Que sou poema surreal.

Esqueço a dor encriptada.
Não há fuga, não há nada.
Que me faça ideal.

- Abandono, aproxima-te!
És família não me temas.
És chibata que me mói.
E agora me destrói.

Ausência é dor em itálico.

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